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Pacto Brutal: O assassinato de Daniella Perez

Atualizado: 27 de out. de 2023

Pacto Brutal é uma produção original da HBO Max dirigida por Guto Barra e Tatiana Issa. O documentário narra o assassinato de Daniella Perez, que ocorreu no dia 28 de dezembro de 1992. O acusado pela morte da atriz foi o ator Guilherme de Pádua.


Capa do documentário "Pacto Brutal: O assassinato de Daniella Perez" produzido pela HBO Max
Reprodução: HBO Max

O documentário “Pacto Brutal: O assassinato de Daniella Perez”, produzido pela HBO Max, foi lançado em julho de 2022 e narra o assassinato da atriz Daniella Perez. O executante do crime foi o também ator Guilherme de Pádua que contracenava com Daniella em uma novela chamada “De Corpo e Alma”, escrita por Gloria Perez, produzida pela TV Globo e exibida de 1992 a 1993.


Gloria Perez abraçada com sua filha Daniella Perez, assassinata brutalmente
Gloria Perez relembra assassinato da filha, Daniela Perez, há 29 anos: “O tempo não ameniza” — Reprodução: Internet

Ao longo da novela, acontecem diversos conflitos, segredos e reviravoltas, à medida que os destinos de três personagens se entrelaçam de maneiras inesperadas. "De Corpo e Alma" aborda temas como amor proibido, obsessão, traição, e segredos do passado, mantendo os telespectadores envolvidos em uma trama repleta de emoções e reviravoltas. Os protagonistas da trama, Bira (interpretado por Guilherme de Pádua) e Yasmin (interpretada por Daniella Perez) têm uma relação de amor juvenil e conflituosa durante a história.


Cena da novela "Corpo e Alma" que mostra Daniella Perez e Guilherme de Pádua contracenando
Daniella Perez e Guilherme de Pádua contracenando na novela “De corpo e Alma”, interpretando os personagens Yasmin e Bira — Reprodução: Internet

O documentário narra os passos dados por Guilherme de Pádua e sua esposa Paula Thomaz para assassinar Daniella Perez. Eles premeditaram o crime e agiram friamente durante a execução da atriz. A mãe da vítima, Gloria Perez, conta com clareza os acontecimentos do caso e a repercussão do crime na época. Além disso, a escritora fala que buscou respostas para descobrir quem tinha matado sua filha. Glória conseguiu mais de 1 milhão de assinaturas ao redor do Brasil para mudar aLei dos Crimes Hediondos.

Segundo o Portal do Senado Federal,originalmente a lei classificava como hediondos os crimes de sequestro, tráfico e estupro. Tais crimes eram inafiançáveis e os condenados não podiam usufruir os benefícios da progressão da pena. Os réus teriam de cumprir a pena em regime integralmente fechado.

Gloria Perez falando com a imprensa na época e segurando um papel que representava a autorização da alteração na Lei de Crimes Hediondos.
Gloria Perez conseguiu ajudar a juntar mais de 1,3 milhão de assinaturas em prol da inclusão do homicídio qualificado na Lei dos Crimes Hediondos. Ela entregou as assinaturas pessoalmente no Congresso Nacional, que acabou aprovado o projeto. — Reprodução: Folha de São Paulo

A ação liderada por Gloria Perez conduziu à aprovação de uma emenda popular que modificou a lei para adicionar a categoria de homicídio qualificado. Devido ao fato de o trágico homicídio da filha da autora ter ocorrido em 1992, antes das alterações na legislação, Paula Thomaz e Guilherme de Pádua não foram afetados pelas mudanças e puderam se beneficiar da progressão de regime estabelecida na legislação em vigor na época do crime.


Gloria Perez olhando ligeiramente para a direita durante uma fala no documentário da HBO Max.
Gloria Perez documentando o assassinato de sua filha, Daniella Perez, na produção audiovisual lançada pela HBO Max “Pacto Brutal: O assassinato de Daniella Perez” — Reprodução: Internet

O documentário apresenta uma ótima visão a respeito desse caso que repercutiu “explosivamente” na época e é falado até hoje quando o dia do assassinato de Daniella Perez é chegado. Os relatos são fortes e a forma como Gloria Perez cita o caso é emocionante.

O jornalismo está presente nesse documentário em todos os momentos. Ao longo dos episódios é possível ver os jornalistas que cobriram o caso na época e transmitiram as atualizações do caso conforme os fatos iam sendo descobertos. O documentário precisou de uma equipe jornalística para apurar, buscar, entrevistar pessoas que soubessem sobre o assassinato da atriz. É importante dizer que esse trabalho jornalístico foi muito bem feito, abordando cronologicamente os acontecimentos desse caso.

Considerando esses pontos, recomendo você, que está lendo, a assistir e acompanhar essa história trágica que, infelizmente, acabou na morte de Daniella Perez.


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