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  • Foto do escritorPitacos

As diferentes vertentes do jornalismo esportivo

Por Wagner Fernando


Em mais um episódio do ECOnversa, o jornalista Jorge Natan participou de um bate-papo com Erika Nascimento e Pedro Brandão, estudantes do primeiro período de jornalismo da UFRJ.


Jorge se formou em Jornalismo pela UERJ e começou o estágio na própria universidade. Em 2009 teve a oportunidade de trabalhar no site do Esporte Interativo, e em 2011 foi para o Jornal O Dia. Em 2012, entrou como estagiário na Globo, no site globoesporte.com. Ele está na emissora até hoje, mas agora também passou a apresentar podcasts, como o Gringolândia, de futebol internacional, e o GE Flamengo.


Ao falar de como escolheu o Jornalismo, Jorge disse que sempre teve gosto pela escrita e pela comunicação. Ele estudou no Pedro II e afirmou que o colégio trabalha muito bem a parte de ciências humanas, o que o influenciou a seguir a carreira jornalística. Natan disse que na UERJ os laboratórios ajudaram-no bastante a aprender a ser jornalista, mas preferia as matérias que colocavam os alunos para fazerem reportagens, principalmente as disciplinas de fotojornalismo e de reportagens de campo.


Ao ser questionado pelos entrevistadores sobre a diferença entre os projetos formais e informais que encarou na carreira, Jorge diz que ficou mais à vontade com os podcasts, porque acredita que é mais fácil de controlar os assuntos que podem ser abordados. Ele também disse que o Esporte Interativo, onde trabalhou, tinha uma redação com um clima muito tranquilo e leve por ter como público-alvo pessoas mais jovens, enquanto no jornal O Dia a pressão era maior por causa da seriedade e formalidade do ambiente.


Ao falar do contraste entre o formal e o informal, Jorge Natan compara os programas do SPORTV “Tá na Área” e “Redação”. O jornalista diz que o primeiro tem um intuito mais humorístico e de entretenimento, enquanto o segundo procura ser mais sério e de debate. De acordo com ele, essa diferença é uma estratégia das emissoras para atingir diferentes públicos.


Ao ser perguntado sobre como foi cobrir a Copa do Mundo de 2014, ele disse que foi muito especial porque estava no começo de sua carreira, e o evento foi um desafio. Jorge ficou 20 dias trabalhando pelo GE, em Porto Alegre, e disse que o trabalho foi importante para ajudá-lo a "quebrar alguns gelos” numa grande cobertura. Ele acredita que uma cobertura de um evento tão grande como a Copa contribuiu bastante para sua evolução como profissional.


Ao aconselhar os estudantes da ECO, Jorge Natan alertou ser importantíssimo estudar mais as matérias teóricas e não ser muito seletivo com os estágios. Para ele, no Jornalismo Esportivo é errado aceitar apenas estágios na área do esporte porque os estudantes precisam abraçar qualquer experiência para evoluir na profissão. É necessário colocar a mão na massa para aprender cada vez mais, assim como o próprio Jorge Natan fez para chegar aonde chegou. Para saber todas as outras dicas e tudo que rolou nessa conversa, confira a live completa no Instagram do ECOnversa: https://www.instagram.com/econversaufrj/.


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